1 de out. de 2010

Fernando de Noronha



















Eu raptaria dos meus sonhos, uma personagem!
Talvez seja ele, meu amigo imaginário, dos tempos de criança?
Ele é pequenino e reina!
Iria com ele porque, de sua boca, ouviria toda a história daquele lugar. Da descoberta aos dias de hoje e porque abriga alí tanta beleza e magia.
E seria tão divertido e interessante ouví-lo contar tudo aquilo, tão sério, com aquele “ar” de sabichão, o dedo em riste!
Através de seu olhar de encantamento, observaríamos as aves e o mar, as flores e o sol...
Perceberia como o som de sua gargalhada, nas corridas e brincadeiras à beira mar, se assemelham com o quebrar das ondas daquela ilha.
Ele pediria, manhoso, para nadarmos. Mas só se fosse junto com os golfinhos! E eu não resistiria.
Voltaria a ser criança e junto com ele, sentiria tudo à flor da pele.
Ao cair da noite, exausta, pediria pra dormir. 

Mas sem antes coroá-lo, infante: Fernando de Noronha

* Para Sra Ambrosina Freitas Paiva e Ana Paula Mendes - Itajubá/MG (30/09/2010)